Estamos na época da cabeça e do conhecimento. Na altura em que temos o saber suficiente para conseguir estudar e concluir tudo ,daí o aparecimento do método ciêntífico, vivemos à luz de um pensamento dedutivo direccionado para a nossa verdade científica. No que trata à cabeça poucas verdades, para além das objectiváveis da neurociência, podem ser verdadeiramente confirmadas.
Como seres humanos somos complexos, somos um conjunto de experiências que resultamos num ponto situacional nesta recta que é o nosso crescimento. Sendo assim só poderemos ser julgado e avaliados numa micro perspectiva. A psicologia dá-nos ferramentas para entendermos os patamares em que nos encontramos, onde nos localizamos neste crescimento pessoal. A sociologia dá-nos a capacidade de percebe de como nos enquadramos socio-culturalmente. Já a Psiquiatria encaminha-nos para a rotulagem médico comportamental em nomes como Bipolar, Ansiedade, Anorexia, Depressão, Hiperactividade, etc... Para essa rotulagem (não científica) existe um tratamento comum, o entorpecimento das nossas capacidades.
As drogas, sejam elas de rua ou de farmácia, fazem-nos afastar de quem nós somos. Quando para tratar um problema comportamental (apatia, evitar os outros, não ser pro-activo, etc...) usamos medicação que nos limitam as capacidades claro que o comportamento não muda, vivemos é mais tempo com ele.
Contudo não sou médico, sou designer. Penso de uma forma simples e objectiva.
Quando estou mal faço o seguinte: Primeiro rodeio-me de quem gosto, pergunto o que eles acham, acato as opiniões deles, e mais do que tudo sou honesto (para quê utilizar um desconhecido pago a peso de ouro?). Depois, quando estou sozinho, paro e olho para o tecto e falo com uma entidade (que não é mais do que a minha vontade) sobre o que sinto.
Quando consigo perceber o que sinto, parto para o que me faz sentir assim....
E cá está... identifico-o... Claro que tenho de ser eu a fazer este esforço nenhum especialista pode fazer por mim. Mal o identifico, trabalho-o (penso o melhor e o pior e os vários caminhos possíveis). E fim. Não preciso de tomar nada por um tempo que será sempre indeterminado.
Não precisamos de usar alternativas de alucinação ou entorpecimento para resolver os nossos problemas...
Precisamos de força de vontade, objectivos, honestidade e confiança.
Se quiseremos honestamente alguma coisa confiamos que vamos conseguir. Ter Fé.
Ser cidadão do mundo é pensar que alguém terá o trabalho por nós de nos por melhor.
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